No dia 11 de Fevereiro estaremos celebrando o dia de Nossa Senhora de Lourdes, que é a padroeira mundial dos enfermos.
Em 1858, Nossa Senhora apareceu numa gruta, em Lourdes, França, a uma jovem e humilde camponesa de quatorze anos, Bernadette Soubirous. Revelou-lhe que era a “Imaculada Conceição”, precisamente, quatro anos após a proclamação do dogma, pelo papa Pio IX.
Pediu-lhe que bebesse água da fonte, mas no local não havia senão um pouco de água barrenta. Foi então que a menina escavou com as mãos e brotou a água, origem da fonte onde vários milagres de cura, desafiando a ciência, acontecem até hoje.
Quando falamos de Nossa Sra de Lourdes como a padroeira dos enfermos, somos chamados a entrar na contemplação do mistério do sofrimento humano.
A pergunta mais recorrente que muito escutamos é acerca do sofrimento humano. “Por que Deus permite que eu experimente o sofrimento, a doença ou a perseguição?” “Será que Deus é meu inimigo por permitir tantos sofrimentos ou mesmo tantos dissabores”.
A pergunta mais recorrente que muito escutamos é acerca do sofrimento humano. “Por que Deus permite que eu experimente o sofrimento, a doença ou a perseguição?” “Será que Deus é meu inimigo por permitir tantos sofrimentos ou mesmo tantos dissabores”.
A resposta está na visita de Jesus à sogra de Pedro. Ele impôs as mãos sobre ela, curou-a e deu a mão para que ela se levantasse. O sofrimento humano tem um termo final na esperança cristã. É Jesus que cura. É Jesus que liberta. É Jesus que nos restabelece de todos os males físicos e espirituais.
O Papa Bento XVI nos escreveu que “a verdadeira enfermidade é a ausência de Deus”. Segundo o Pontífice Máximo, a doença é apresentada como parte da experiência humana, mas ela o homem não consegue habituar-se, porque está ligado à sua original vocação à vida. Dentro das angústias do tempo presente, a dor e a doença, humanamente assim se apresenta Bento XVI, nos ensinam que tudo isso desaparece diante do poder do amor de Deus.
É esse amor gratuito, generoso, sem esperar recompensas, que nos anima a vencer a dor, o sofrimento, os males físicos, os males morais e tantas incompreensões e dificuldades que são colocadas diante do amor supremo que Deus nos demonstrou. Quando Jesus assumiu a natureza humana, aniquilou o pecado e estabeleceu o Tribunal supremo da caridade, do perdão e da misericórdia.
E neste contexto, Maria, a Virgem de Lourdes, nos ajuda a lavar os nossos pecados pela ação e pelo poder de seu Filho Jesus. Maria nos aponta para o Cristo.
E neste contexto, Maria, a Virgem de Lourdes, nos ajuda a lavar os nossos pecados pela ação e pelo poder de seu Filho Jesus. Maria nos aponta para o Cristo.
Num mundo insensível, a sensibilidade cristã é a esperança de viver por Cristo, com Cristo e em Cristo. Esse é o caminho novo, da felicidade que se renova em cada Eucaristia, sacramento máximo da partilha de dons, de bens, da Palavra de Deus e da escuta de um novo itinerário que passe pela adesão integral à vontade de Cristo: “Para mim: viver é Cristo” (I Ef 21,27). O Cristo que nos cura e nos afaga nos chama à perfeita e a alegre adesão à vontade, a sanidade mental e física da busca da santidade.
Que Maria de Lourdes nos ajude a ver no sofrimento a possibilidade de uma união mais íntima com Jesus, aceitando as adversidades como via ordinária de salvação.
Recordamos a todos que dentro da programação da Festa de Nossa Senhora de Lourdes acontecerá uma missa especial para os enfermos com a unção dos enfermos, será no dia 11 de fevereiro às 15h, pedimos a todos que tem enfermos em casa que os tragam para essa celebração, assim como todos aqueles que estão para fazer alguma cirurgia.
Nossa Senhora de Lourdes, rogai por todos os doentes, especialmente os mais desamparados!
Escute a Ave Maria de Lourdes, clicando no Aqui...